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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Publicações em livro (5)

O PIBID E A INTERDISCIPLINARIDADE NA PLATAFORMA DIGITAL: O BLOG

Rita de Cássia Castro Vidal ¹perolajm@hotmail.com.br


RESUMO


Nos últimos dez anos tem crescido o debate sobre blogs de maneira mais crítica e profunda enxergando-o além de uma mera interface comunicacional. Neste trabalho, propõe-se o relato de experiências da criação do blog do PIBID de Tocantinópolis e as demais interfaces e ferramentas do mesmo, o domínio da linguagem técnica específica para manutenção e renovação deste, o conteúdo e a interação dos usuários na “blogosfera”, bem como sua importância enquanto serviço de utilidade pública e ferramenta-suporte no processo de autodidaxia de seus usuários no âmbito das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação- NTICs.


Palavras-chave: Blog. Educação e tecnologias. Autodidaxia.



INTRODUÇÃO
Tomando como premissa a importância atualmente das novas mídias na sociedade assim como sua crescente expansão e consequente popularização, urge uma discussão mais direta voltada para essa temática e, neste sentido, abordamos a experiência com o uso do blog enquanto meio de comunicação, informação, autodidaxia além de grande contribuidor no processo de desenvolvimento da escrita.
O blog é hoje um banco de dados aberto que permite a interação autor/leitor de forma dinâmica, bem como conta com um público de críticos do texto que se encontra, deste modo, sempre proposto a mudanças e melhoramentos, é um texto que, de certa forma, ganha vida por poder ser reescrito sempre que houver necessidade sem, no entanto, perder sua essência.
Assim, nesse âmbito, surge o blog do PIBID de Tocantinópolis como forma de buscar interações com outros blogs afins na esperança de que as trocas de experiênciastrouxessem bons frutos para os envolvidos, além de proporcionar momentos intercomunicacionais entre usuários da web, tornando-o, deste modo, um bem público voltado para a educação, cultura, e utilidade pública como informes de eventos e acontecimentos locais, regionais e nacionais.
É importante deixar claro que os objetivos primordiais do projeto do blog são os de publicar trabalhos e textos relacionados às nossas experiências com o PIBID, com razoável frequência, de forma que possam ser úteis a quem visita e sempre que possível, desencadear discussões de alguns temas, portanto ao levarmos em consideração que os posts mais populares cumprem um dos objetivos essenciais que é o de ser útil a quem visita, podemos afirmar que o nosso ambiente virtual ocupa um lugar importante na blogosfera e supre necessidades de pesquisa. Chama-se atenção ainda para o fato de que nosso blog é o único que publica documentos importantes de registro de trabalho como as atas de todas as reuniões gerais do Programa.

DESCRIÇÃO DA PESQUISA E SEUS MÉTODOS
O interesse por escrever sobre este tema surgiu do desenrolar do trabalho com o blog desde sua criação até a atualidade . Achou-se por bem engendrar uma discussão na qual valorizasse a produção acadêmica no que diz respeito às Tecnologias da Informação e Comunicação, TICs, como nova forma de construção do conhecimento bem como aprimoramento das capacidades criativas que devem arrolar-se ao dinamismo da interface do meio de comunicação escolhido.
A pesquisa partiu inicialmente da observação das próprias postagens no blog assim como as informações que alguns recursos do mesmo como os gadgets de visitantes e estatísticas, que tornaram propício o interesse por pesquisar este tema.
A partir de então, partiu-se para uma pesquisa bibliográfica, a qual deu suporte para a discussão das questões relativas às Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (NTICs), a composição, manutenção e apontamento de alguns termos técnicos e o uso e a expansão dos blogs nos últimos anos. Para isso, utilizou-se como subsídio para a discussão autores como Beloni , Debord, Di Lucio e Costa, Toschi e Rodrigues bem como pesquisa em alguns sites que abordavam questões relativas aos termos técnicos.
Por fim a produção acadêmica, que se formata como artigo onde a discussão alavanca outras questões que podem ser alvo de estudos e/ou aprofundamento da temática.

DISCUSSÃO
Como dito anteriormente, neste trabalho propõe-se o relato de experiências da criação do blog do PIBID de Tocantinópolis e as demais interfaces e ferramentas do mesmo, o domínio da linguagem técnica específica para manutenção e renovação deste, o conteúdo e a interação dos usuários na “blogosfera”.
O que se pretende é apontar de maneira simples, os caminhos e descaminhos da criação e manutenção de um projeto coletivo tendo como base as experiências adquiridas no decorrer das atividades e discussões oriundas do Programa- PIBID-, numa mescla de debates acadêmicos em sala de aula bem como as experiências de estágio e participações em eventos, isto é, ocorre-nos uma mobilização interdisciplinar intensa no que tange ao binômio teoria/prática assim como reflexões sobre a práxis e construção da identidade de, no caso em questão, pedagogas, por serem todas as bolsistas do sexo feminino, o que nos coloca num patamar muito positivo por se ter a vivência em todos os ambitos citados.
Ressalta-se que como todo projeto grupal, há pontos positivos e negativos que se intercalam, tais como a participação de uns e de outros não. É fato que o trabalho coletivo deixa a desejar no quesito interatuar, portanto é preciso esforçar-se mais para que o espaço se torne interativo e atraente tanto para o público interno quanto para o externo, caso contrário figurará como um trabalho onde não se explora todo seu potencial produtivo e criativo.
No que concerne à autodidaxia, pontuamos que sua relação com o conhecimento é mais significativa por poder vivenciar de maneira mais profunda os meandros do objeto de estudo, entendendo-se que o que define uma tecnologia não é sua materialidade, mas o sentido e o uso que se tem e faz dela (TOSCHI E RODRIGUES, 2003).
Há obstáculos que se sobrepõem ao uso das tecnologias na educação, onde se revela como abordam Toschi e Rodrigues (2003), que a especificidade da tecnologia para fins educacionais é praticamente inexistente, pois a tecnologia que se tem acesso nas escolas e mesmo na Universidade, não se difere daquelas que circulam no meio social e familiar e acabam sendo vistas também com os olhos do senso comum, reducionista, restringindo a tecnologia para fins de ostentação, enfim, como destaca Debord (2003) um espetáculo que inverte a realidade e tem sua materialidade invadida pela contemplação.
Dessa forma, surge a necessidade de saber mais, daí quando não se tem uma base nas Instituições educacionais para tais conhecimentos oriundos das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação, as NTICs, o indivíduo parte numa busca solitária por vias informacionais que possam conduzí-lo a um caminho razoavelmente estável, no que diz respeito ao que procura, e que requer constante atualização.
Esse déficit educacional leva o indivíduo a buscar outros meios de aprendizagem, o problema é que é complicado aprender sozinho, pois muitas vezes seguimos pelos caminhos mais difíceis sem contar que falta objetividade e profundidade conteudística pela dificuldade de se encontrar e manter uma raiz curricular básica... Então, a solução é fazer um curso livre e movimentar o mercado midiático em diversos âmbitos. 



Graduanda em pedagogia pela Universidade Federal do Tocantins - UFT, Campus de Tocantinópolis.

LITERATURA CITADA


DEBORD,Guy. A sociedade do espetáculo. Editorações, tradução do prefácio e versão para eBook eBooksBrasil.com Fonte Digital base Digitalização da edição em pdf originária de www.geocities.com/projetoperiferia.2003 — Guy Debord; Disponível em: http://www.ebooksbrasil.com/eLibris/socespetaculo.html Acesso em: 05 de agosto de 2011




TOSCHI,Mirza Seabra; RODRIGUES, Maria Emília de Castro. Infovias e educação. Educação e Pesquisa, Dez. 2003, vol. 29, nº2,p 313- 326. ISSN 1517-9702.





Post by Rita de Cássia

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Publicações em livro (4)

O ÁUDIO VISUAL COMO RECURSO DIDÁTICO: a experiência do PIBID de Tocantinópolis-TO

Aurineide Carneiro dos Santos1
Leidiane Martins dos Santos2
Maria do Socorro de Oliveira Castro3
Mayra Alves dos Santos Silva4
Naiana Silva Pereira5


RESUMO

Este artigo se propõe a contribuir no processo de aprendizagem através das histórias infantis por meio da utilização do áudio visual, tendo como objetivo principal auxiliar na alfabetização das crianças, mediante atividades que desenvolvam o interesse dos educandos pela leitura enquanto fonte de prazer. Através do áudio visual envolver as crianças no mundo das letras para acelerar o processo de aquisição da leitura e da escrita. Foram trabalhados os filmes: UP Altas Aventuras, Alice no País das Maravilhas, A Princesa e o Sapo e George o Curioso, os filmes foram trabalhados na Escola Alto da Boa Vistam II com a parceria da Universidade Federal do Tocantins- Campus de Tocantinópolis parceria com o Cineclubinho. O objetivo maior foi desenvolver uma aprendizagem significativa através das histórias infantis trabalhadas com áudio visual. Todo trabalho foi feito através de muitas pesquisas e estudo para aliar a teoria e a prática vivenciada, mostrando a importância das histórias infantis no processo de desenvolvimento das crianças.

Palavras- chaves: Aprendizagem, Áudio visual, História, Leitura.


INTRODUÇÃO

  O presente artigo, cujo título “O áudio visual como recurso didático: a Experiência do PIBID de Tocantinópolis” irá relatar nossas experiências através da utilização do áudio visual como recurso didático. Essas experiências foram planejadas e executadas no Programa Institucional de Iniciação à Docência (PIBID), na Escola Municipal Alto da Boa Vista II, na cidade de Tocantinópolis-TO.
  Nosso objetivo ao levar os alunos para o espaço cineclubinho, localizado na Universidade Federal do Tocantins (UFT), campus de Tocantinópolis – TO, não era apenas entreter os alunos, mas sim proporcionar aos mesmos a oportunidade de obterem o conhecimento através de uma nova metodologia de aprendizagem. Após cada exibição dos filmes, eram desenvolvidas atividades diversas, priorizando o caráter lúdico. Era solicitado aos alunos, o desenho livre, a conversa e discussão sobre os filmes, a relação do mesmo com o cotidiano, entre outros.
  A linguagem audiovisual atinge várias camadas sociais, torna-se parte da vida das pessoas, vivemos cercados por um novo tipo de linguagem: a midiática. A linguagem midiática faz parte do quotidiano das crianças de diferentes idades e com contextos sociais e culturais totalmente distintos. Hoje, inegavelmente a grande maioria das crianças utiliza o audiovisual como forma de diversão e entretenimento.
   O áudio visual também é uma forma de educação, sendo que educação segundo Durkheim (1975, p. 71) é: ''[...] a ação exercida sobre as crianças pelos pais e pelos professores'', sendo assim quando uma criança chega ao ambiente escolar já possui diversos conhecimentos, inclusive o midiático, pois este faz parte do seu convívio familiar e social.
  Segundo Locatelli e Pereira (2010, p. 03)
Hoje uma criança chega à escola portadora de um novo tipo de alfabetização, a audiovisual, que carrega em si á perspectiva de uma aprendizagem lúdica, onde a aquisição do conhecimento se dá de uma forma prazerosa, mas significativa, por isso duradoura.
  Foi baseada nessa perspectiva que nós enquanto bolsistas do programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), levamos nossos alunos para assistirem diversos filmes, exibidos tanto no espaço cineclubinho UFT/ Toca, na UFT de Tocantinópolis, quanto na escola onde atuamos enquanto bolsistas. O projeto cineclubinho, segundo suas coordenadoras, tem o intuito de promover o audiovisual como agente de desenvolvimento cultural e social, atuando como ferramenta no processo de educação.
  Para Napolitano (2003, p. 11)
Trabalhar com cinema em sala de aula é ajudar a escola a reencontrar a cultura, ao mesmo tempo cotidiana e elevada, pois o cinema é o campo no qual a estética, o lazer a ideologia e os valores sociais mais amplos são sintetizados numa mesma obra de arte.
  Sendo assim, podemos constatar que trabalhar com o áudio visual como recurso didático proporcionou aos alunos a possibilidade de promover e estimular a fantasia, o imaginário infantil, o desenvolvimento emocional, social e cognitivo dos mesmos.
  As histórias são ferramentas importantíssimas na formação do indivíduo enquanto sujeito pensante. Por isso, devem ser trabalhadas enquanto fonte de prazer, motivando os alunos a uma aprendizagem significativa e não como apenas mera decodificação do código escrito. Nesta mesma linha de pensamento ABRAMOVICH (1997, p. 143) diz que:
São através duma história que se podem descobrir outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e ser, outra ética, outra ótica... È ficar sabendo história, geografia, filosofia, política, sociologia, sem precisar saber o nome disso tudo e muito menos achar que tem cara de aula... Porque, se tiver, deixa de ser literatura, deixa de ser prazer e passa a ser didática, que é outro departamento (não tão preocupado em abrir as portas da compreensão do mundo).
  Com isso, as histórias devem ser trabalhadas de uma maneira que a criança sinta prazer. A criança que, desde muito cedo, entra em contato com
histórias infantis terá uma compreensão maior de si e do outro; terá a oportunidade de desenvolver seu potencial criativo alargando seus horizontes da cultura e do conhecimento; terá, ainda, uma visão melhor do mundo e da realidade que a cerca.


1 Graduanda em Pedagogia, bolsista PIBID, Campus de Tocantinópolis-TO
2 Graduanda em Pedagogia, bolsista PIBID, Campus de Tocantinópolis-TO
3 Graduanda em Pedagogia, bolsista PIBID, Campus de Tocantinópolis-TO
4 Graduanda em Pedagogia, bolsista PIBID, Campus de Tocantinópolis-TO
5 Graduanda em Pedagogia, bolsista PIBID, Campus de Tocantinópolis-TO



BIBLIOGRAFIA

ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices / Fanny Abramovich São Paulo: Scipione, 1997.


BRASIL, MEC/SEF. Parâmetros Nacionais para a Educação Infantil – Volume 2. Brasília, DF: MEC/SEF, 2006.


DURKHEIM, David Émile. Educação e sociologia. São Paulo, melhoramentos, 1975


LOCATELLI, A. S. ; PEREIRA, F. A. . A linguagem audiovisual enquanto recurso lúdico na alfabetização. In: VIII Simpósio de Educação Alfabetização e letramento, 2010, Miracema. VIII Simpósio de Educação Alfabetização e letramento. Miracema, 2010


NAPOLITANO, Marcos. Como usar o cinema na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2003.


Post by Rita de Cássia

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Publicações em livro (3)

A POESIA, O TEATRO E A RODA DE LEITURA COMO EXTRATÉGIA PARA CRIAR O HÁBITO DE LEITURA: experiência do PIBID - Tocantinópolis

Danyela Nascimento Dos Santos*
 dany.nasciimento@hotmail.com
Gasparina Ferreira Lima De Souza* 
nega_gasparina@uft.edu.br
Leila Cristina Pereira*
leila-crys@hotmail.com
Vanda Silva Costa*
vandas2010@hotmail.com

Palavras chave: Leitura. Linguagem oral e escrita. O hábito de ler.

INTRODUÇÃO

O PIBID é um espaço que incentiva futuros professores a participarem de discussões metodológicas, planejarem atividades pedagógicas e executarem as ações práticas de caráter inovador, contribuindo assim, para ajudar na superação de problemas identificados no processo de ensino – aprendizagem.
O objetivo deste texto consiste em relatar as experiências vivenciadas no sentido de despertar o hábito de ler das crianças de 1º ao 5º ano da Escola Municipal Walfredo Campos Maia, localizada no bairro Alto Bonito, Rua Alcides Miranda, na cidade de Tocantinópolis.
Antes de analisarmos o enfoque anunciado no presente trabalho, torna-se necessário colocar o leitor a par dos pressupostos teóricos que permeiam este trabalho, bem como alguns conceitos de leitura.
Nesta perspectiva nos reportaremos à teoria piagetiana, devido à mesma estar voltada para a relação de interação que o individuo possui e de como o professor deve respeitar o nível de desenvolvimento da criança. Com base nessa compreensão é que escolhemos esta filosofia. Acreditamos que a mesma possibilita conhecer muito mais o processo de assimilação e aprendizagem na criança, isto facilita pensar em como se deve agir para despertar no aluno o hábito da leitura.


RELATO DAS ATIVIDADES

Hoje em dia, sabemos que os profissionais da educação não são valorizados pelo seu trabalho, visto que a educação se encontra em situação precária, pois os professores não têm incentivos algum para melhorar sua prática. E nós como futuros profissionais da Educação iremos enfrentar essa realidade. Com a implantação do PIBID no Campus de Tocantinópolis vimos uma oportunidade de estarmos nos aproximando da prática docente e também nos preparando para enfrentarmos os problemas existentes na educação.
A partir da nossa entrada no PIBID percebemos que atuar na sala de aula não é tarefa fácil, pois nos deparamos com muitos problemas, com isso nos certificamos de que precisaríamos de uma formação inicial para começar o nosso trabalho. Assim realizamos a leitura do Livro “O Diálogo entre o ensino e a aprendizagem” de Telma Weisz e a “Psicogênese da Língua da escrita” de Emilia Ferreiro e Ana Teberosky.
Após a leitura das referentes obras, nos reunimos juntamente com as supervisoras das escolas e com o Coordenador local do PIBID, para estudo coletivo sobre os textos. Como nosso objetivo nas escolas é trabalhar com o incentivo a leitura e escrita, participamos de uma oficina no Campus universitário de Tocantinópolis, sobre literatura e formação de leitores, com o tema: O texto literário e as condições de formação de leitores na escola.
Depois desses estudos começamos o nosso trabalho na escola nas quartas e quintas-feiras, sendo cada dia com duas horas de duração. Uma das primeiras atividades realizadas foi o diagnóstico das crianças, para sabermos o nível de cada uma, em seguida conversamos com eles, explicamos o que iria ser o programa, e vimos que todos ficaram entusiasmados com o mesmo.
As crianças receberam o programa com muita alegria, pois quando chegávamos à escola, todas já estavam nos esperando, perguntando que atividade iria ser trabalhada naquele dia. Para nós isto era um bom sinal, pois às vezes, no começo, tínhamos um pouco de medo, em relação à nossa prática, se eles iriam gostar ou não. E pela participação vimos que estavam gostando das nossas atividades. Algumas vezes ficavam muito eufóricas, que nós não conseguíamos controlá-los, mas com o decorrer dos dias fomos nos adaptando ao ambiente e com eles também, pois trabalhar com crianças não é fácil.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

Durante as aulas realizadas, trabalhamos com atividades diferentes e incentivadoras, dando oportunidade às crianças de se expressarem naturalmente. É importante destacar que as atividades realizadas provocaram uma mudança positiva nos alunos e que ao longo do semestre, perderam a timidez, ou seja, os alunos se envolveram mais nas aulas e deixaram de ser descortês.
A partir de todas as atividades realizadas e a convivência, percebemos que em nossos alunos a uma diversidade característica da população brasileira e, é neste sentido que devemos nos preparar para atender todas as diferentes necessidades educacionais observadas.
O programa nos colocou a par da realidade das escolas publicas, fazendo com que cada bolsista saiba ao final superar todas as dificuldades encontradas ao longo do caminho. E nos mostrou também que as nossas crianças precisam de atenção, e que as mesmas necessitam de atividades diferenciadas.
Por fim constatamos que o PIBID contribuiu para nossa formação acadêmica e consequentemente para o desenvolvimento profissional, posto que ao mesmo tempo configura-se como um incentivo para nossa formação de forma enriquecedora.


* Graduandas em Pedagogia, bolsistas PIBID, Campus de Tocantinópolis-TO


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.


PCN. Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Língua portuguesa / Secretaria de Educação Fundamental. _ Brasília.


WEISZ, Telma. O Diálogo entre o Ensino e a Aprendizagem. São Paulo: Ática, 2001.



Post by Rita de Cássia

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

A festa no lago

Texto produzido pelas crianças da turma do PIBID da escola-campo Walfredo Campos Maia, do Bairro Alto Bonito. Atividade proposta pelas bolsistas Danyela, Gasparina, Leila, Rita e Vanda, grupo B.

O Patinho Feio convidou a Chapeuzinho Vermelho para dançar e o galo convidou a Branca de Neve.
O Príncipe convidou a Cinderela para dançar. O Pinóquio ligou para os Três Porquinhos e falou que não iria mais acontecer a festa no lago, porém Peter Pan percebeu que o nariz de Pinóquio cresceu e chamou o Lobo Mau para desmascarar o Pinóquio. E meia-noite apareceu a bruxa do mal e deu uma maçã para a Cinderela e ela comeu e desmaiou e os sete anões ficaram tristes. O Príncipe então chegou e beijou a Cinderela e ela acordou.
A Fera chamou a Bela para dançar a música História de uma gata onde os tocadores eram os músicos de Bremen. E quando todos estavam dançando, a Pequena Sereia apareceu no lago. O Patinho Feio ligou para o Bob Esponja e o Patrik para participarem da festa. E durante a festa a Bela Adormecida chegou com o banquete onde todos comeram hambúrguer de siri e dançaram felizes para sempre.


OBS: Esta atividade fora proposta após uma roda de leitura de vários contos de fadas onde o primeiro abordado foi o conto: músicos de Bremen, pois este era a história-base do musical História de uma gata o qual estávamos ensaiando com as crianças. Discutimos sobre a obra    ressaltando sua relação direta com o musical e assim problematizamos a história explicando a relação entre as personagens no contexto histórico em que viviam. Perguntamos se havia alguma semelhança hoje nas relações pessoais da nossa sociedade com as vivenciadas na história e no musical História de uma gata e, deste modo todos quiseram dar sua opinião a respeito.  Feito isto, instigamos os alunos a criar uma história acerca do que fora discutido, suas impressões e usando da criatividade, enquanto isso uma bolsista ia escrevendo no quadro até concluir a mesma.


AS BOLSISTAS:
DANYELA

LEILA

RITA

VANDA

GASPARINA






ABRAÇOS CARINHOSOS A TODOS OS LEITORES,



By Rita de Cássia

   

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Publicações em livro (2)

A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA INFANTO - JUVENIL PARA A
FORMAÇÃO DE LEITORES: UMA EXPERIÊNCIA NO PIBID DE TOCANTINÓPOLIS


Ada Lucia Sirila Pereira Barbosa1
Cibele Dos Santos Silva2
Mª Jucineide De Sousa3
Leirinalva Alves França4
Raiolene Matos Leal5


Palavras – chave: Literatura infanto – juvenil. Leitura. Infância.




INTRODUÇÃO


Este trabalho prima por compartilhar experiências vivenciadas por nós bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência ( PIBID), do curso de Pedagogia, Campus de Tocantinópolis. Nosso trabalho foi realizado na Escola Municipal Walfredo Campos Maia, considerando a precariedade didático- pedagógico, sobretudo a forma como é realizada a leitura na escola.
As atividades foram desenvolvidas a partir do planejamento semestral no qual se elaborou o “Projeto Ziraldo e Ruth Rocha”, tendo como objetivo compreender aspectos importantes do processo de aprendizagem da leitura e da escrita, visto que, a alfabetização não é um processo baseado em perceber e memorizar, e, para aprender a ler e a escrever, o aluno precisa construir um conhecimento de natureza conceitual, ele precisa compreender não só o que a escrita representa, mas também de que forma ela representa graficamente a linguagem.
A metodologia adotada para a elaboração deste trabalho se deu a partir das situações vividas no decorrer do primeiro semestre de 2011, tendo como suporte teórico autores que tratam da literatura infantil e da sua importância na formação da criança. Assim sendo, apresentaremos a seguir, a experiência vivenciadas por nós bolsistas do PIBID de Tocantinópolis, tendo como suporte biografia e obras dos autores Ziraldo e Ruth Rocha.


EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS NO PIBID


Considerando que os pilares que sustentam o projeto PIBID no Curso de Pedagogia do Campus de Tocantinópolis referem-se ao despertar para a docência, referindo-se às bolsistas em seu curso de formação, e ainda o incentivo ao gosto pela leitura nos alunos assistidos, o trabalho realizado esteve voltado a esses princípios em todas as fases tanto de planejamento quanto na execução das atividades por nós propostas.
A partir das afirmações feitas anteriormente, tendo como objetivo maior despertar nas crianças o interesse pelo hábito de ler, nosso grupo optou por desenvolver um projeto no qual trabalhamos vida e obra de autores renomados da literatura infanto-juvenil brasileira, trazendo a tona elementos importante para a formação da criança enquanto um ser social capaz de ver e agir sobre a realidade no qual está inserido, sobretudo pelo fato de que as obras apresentadas contemplam situações reais e presentes no cotidiano da mesma.
O projeto intencionou desenvolver a capacidade de uso da linguagem oral e escrita em situações múltiplas ampliando a compreensão, a interpretação e a análise dos diferentes textos que fazem parte da literatura infantil, respeitando as variedades lingüísticas e tendo a leitura como fonte de informação e ampliação de seu conhecimento.
È intenção do mesmo, desenvolver a capacidade crítica e as habilidades de produção espontânea, procurando avançar em suas hipóteses sobre leitura e escrita, utilizando situações da realidade social e do cotidiano imediato de forma que compreendam tanto a língua oral quanto escrita, entendendo-as como a representação do processo, com diferentes usos culturais.
Dessa forma, trouxemos vida e obra dos autores Ziraldo e Ruth Rocha já apresentados no decorrer deste trabalho, as atividades foram pensadas a partir da realidade do grupo atendido, buscando estratégias metodológicas diferenciadas das propostas no ambiente escolar, promovendo dinâmicas de leitura de modo natural, sem imposições, fazendo com que a criança entenda o momento de leitura como algo que causa grandes descobertas, contentamento, alegria, satisfação e divertimento. As obras apresentadas do autor Ziraldo foram; FLICTS, O Menino Maluquinho e Cada um mora aonde pode. Em seguida trabalhamos Ruth Rocha com as obras O coelhinho que não era de páscoa, As coisas que a gente fala, A família de Marcelo, Os direitos da criança segundo Ruth Rocha e Marcelo, Marmelo, Martelo, as atividades de seqüência didática se deram de acordo com os níveis de leitura e escrita que as mesmas se encontram, assim o trabalho se fez através de leitura individual e coletiva, exibição de filmes, confecção de livro e cartazes feitas pelas crianças, cantinho de leitura, quadrinhas, jogos diversos, dinâmicas variadas tendo como norte as obras trabalhadas.
Dentre as atividades desenvolvidas e propostas no planejamento semestral, destacaremos a seguir a que se fez a partir do livro “O menino maluquinho” do autor Ziraldo. A obra apresenta uma criança ativa, levada, travessa, arteira, saudável, alegre, criativa, inteligente que traz em si uma felicidade contagiante, conseguindo transformar seus deveres em momentos de alegria, dividindo seu tempo para todas as atividades cotidianas de uma criança, o que faz com as crianças que leiam a história se identifiquem com as situações vividas pelo personagem. Esses e outros motivos não citados no momento nos levaram a escolher e a utilizar a referente obra como pontapé inicial das atividades do PIBID no primeiro semestre de 2011.
Inicialmente, realizamos coletivamente uma leitura da referente obra, na qual todas as crianças participaram inclusive as crianças que não dominavam ainda a leitura convencional, fazendo assim uma leitura das imagens. Posteriormente, com a divisão dos grupos por níveis de escrita, foi realizada a leitura em cada grupo intencionando um maior entendimento do conteúdo da obra, como pensado por nós bolsistas propomos as crianças que construíssem um livro da sua própria história, haja vista a obra contar a vida do menino maluquinho.
Como esclarecido anteriormente, organizávamos as crianças em níveis de leitura e as atividades desenvolvidas eram realizadas de acordo com as habilidades de cada criança. As crianças que se encontravam no nível Pré-silábico não faziam ligação entre letra e sons não estabelecem correspondência entre escrita e pensamento, crendo, em alguns casos, que basta ter a letra inicial para caracterizar uma palavra, não atribuindo importância a ordem das letras na palavra. Tais características definem bem parte do grupo atendido por nós, o que exigiu estratégias específicas para a construção do livro como representação de fatos da sua história através de desenhos, recortes e colagens. Embora não
havendo domínio convencional do código lingüístico por parte desse grupo, não hesitamos em realizar tentativas de leitura e escrita para que assim pudessem estar se familiarizando as mesmas.
No nível silábico, a criança encontra uma nova forma para entrar no mundo da escrita, descobrindo que pode escrever uma letra para cada sílaba da palavra e uma letra por palavra na frase. Por estarem em um nível em que ha vinculação entre escrita e o som da pronúncia, ou seja, parte do que se fala corresponde à parte da escrita, a criança trabalha com a hipótese de que a escrita representa partes sonoras da fala, este foi o ponto inicial das nossas produções.
Dentre as características citadas acima, a última repercutiu de forma decisiva para que optássemos por trabalhar com frases na confecção do livro. Inicialmente, realizamos a leitura do livro, mostrando as características e particularidades do autor a cada trecho, em seguida explanamos como seria a confecção na qual cada criança escreveria sobre sua vida, o que gosta de fazer, as brincadeiras, sobre a família, a escola, suas preferências, representando em seguida através de desenhos. Selecionamos dinâmicas que favorecessem o aprendizado de todos que estavam presentes na atividade, sendo assim, as crianças escreviam a frase em seu livro, e em seguida reescreviam no quadro para que fosse feita a correção, desta forma, todos aprendiam.
Após o processo de escrita, deu-se a parte de desenho e organização do livro, ao finalizar o livro propusemos que todos fizessem a leitura do seu livro.
O nível alfabético constitui o final da evolução da escrita, é neste processo que a criança já compreendeu que não basta uma letra por sílaba, e realiza uma analise sonora dos fonemas das palavras que vai escrever. A proposta de confeccionar um “livro” inspirado na obra de Ziraldo “Um Menino Maluquinho” serviu como uma atividade diagnóstica, visto que, os alunos iriam criar e produzir sua própria história.
Considerando o nível de escrita específico em que o grupo de alunos se encontra, solicitamos que todos produzissem um texto que serviria de base para a culminância do livro, a idéia era que a prática de ler, escrever, revisar e corrigir fosse acontecendo naturalmente, para que todos percebessem a estrutura e o funcionamento do sistema de escrita através de sua reconstrução. A partir desse escrito base fizemos as devidas correções, algumas coletivas, outras individualmente.
As intervenções ocorriam através de questionamentos, com a utilização do alfabeto móvel, jogo de sílabas, dicionário entre outros. Em seguida, trabalhamos a estrutura do texto, isto é, elementos que tornam o texto o mais coeso e coerente possível, levando em consideração o nível de aquisição da escrita e de desenvolvimento que cada criança se encontra, observando suas particularidades e erros comuns desta etapa.
Com o texto pronto, passamos para as ilustrações do livro e a produção da capa. Neste momento as crianças pediram para rever a obra que serviu de base para o trabalho, pois queriam ver como era a capa e os desenhos nela contido. As crianças notaram que os desenhos representavam a visão do autor, assim, seguiram a atividade com suas próprias produções.
Quanto ao título do livro optamos por deixar por último, todos, sem exceção preferiram por colocar seu nome seguido das palavras muito maluquinho (a), por exemplo: Marina muito maluquinha. O encerramento aconteceu de forma descontraída, todos estavam usando o “colete do Ziraldo”, que confeccionamos para usarmos durante todo o projeto como forma simbólica de se sentir um artista, fizemos uma breve retrospectiva de como havíamos construído o livro e posteriormente cada um teve oportunidade de ler sua história.


CONCLUSÃO


A construção deste artigo nos propiciou muita reflexão, discussão, planejamento, avaliação, enfim, muito crescimento, pois requereu maior trabalho em equipe e disponibilidade de tempo. No decorrer percebemos que tal atividade requer muito mais que uma formação sólida, requer entrega, dedicação, intelectualidade e que a conquista destes sinônimos nos possibilita abrir novos horizontes na formação docente e consequentemente na vida do educando.
As manifestações dos alunos sejam positivas ou negativas no decorrer das atividades, nos levaram a buscar novas estratégias que pudessem superar os problemas que por vezes nos deixaram aflitas, aflição esta que não se restringiu ao momento vivenciado, mas que se estendeu aos questionamentos, aos estudos de literatura direcionados as problemáticas inerentes, e ainda a profissionais que consolidaram sua formação por meio das práticas específicas da sala de aula, que fundamentam sua prática com teorias bem conhecidas, sem ao menos ter tido contato com as mesmas.
Todavia, o que se propôs nesse artigo foi compartilhar uma experiência de trabalhar a literatura infanto-juvenil a partir da biografia dos autores, para então trazer suas principais obras, destacando a escrita peculiar de cada autor e personagens, levando as crianças a se identificar com as situações presentes na história.
Assim, consideramos que a decisão de trabalhar com essa metodologia foi feliz, pois conseguimos atingir nossos objetivos com êxito, as crianças mostraram atraídas pelas obras, assimilaram fatos importantes da biografia do autor, e ainda desenvolveram de modo satisfatório as atividades de leitura e escrita.





1 Graduanda em Pedagogia, bolsista PIBID, Campus de Tocantinópolis-TO
2 Graduanda em Pedagogia, bolsista PIBID, Campus de Tocantinópolis-TO
3 Graduanda em Pedagogia, bolsista PIBID, Campus de Tocantinópolis-TO
4 Graduanda em Pedagogia, bolsista PIBID, Campus de Tocantinópolis-TO
5 Graduanda em Pedagogia, bolsista PIBID, Campus de Tocantinópolis-TO



REFERÊNCIAS


BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa, v.2, Brasília, DF: MEC/ SEF, 1987.
COELHO, Nelly Novaes. Literatura Infantil: Teoria, Análise, Didática. 7. ed. São Paulo: Moderna, 2000.
ROCHA, Ruth. Marcelo, Marmelo, martelo. 2. ed. São Paulo: Salamandra, 1999.
ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. São Paulo: Global, 1981.
PINTO, Ziraldo Alves. O menino maluquinho. 92. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1998














*POST BY RITA DE CÁSSIA

domingo, 11 de dezembro de 2011

PRODUÇÕES E PUBLICAÇÕES EM LIVROS (1)

A IMPLANTAÇÃO DO PIBID EM TOCANTINÓPOLIS:
um olhar a partir da escola
Edileuza Ferreira da Silva¹
Valdiária Moreira Silva²


Palavras-chave: Leitura. Processo. Incentivo


INTRODUÇÃO


Sabemos dos muitos desafios que norteiam a aplicação de metodologias referente ao aprendizado da leitura para aguçar o interesse dos educando. Não são poucas as queixas dos professores que trabalham com o ensino básico quando relatam seu cotidiano. Este, em grande parte se resume em procurar meios, “fórmulas” que contribuíam e sejam eficazes para o desenvolvimento do ensino aprendizagem e da leitura.
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID) tem sido de suma importância para as escolas. A disponibilização de acadêmicas(o) bolsistas da Universidade Federal do Tocantins (UFT), proporcionando aos futuros professores a participação em experiências metodológicas, tecnológicas e prática docentes de caráter inovador, interdisciplinar e que busquem superação de problema identificados no processo de ensino-aprendizagem, está alinhada às necessidades da escola.
Percebe-se também que esta iniciativa visa incentivar as escolas públicas de educação básica a tornarem-se protagonistas nos processos formativos dos estudantes das licenciaturas, mobilizando seus professores como co-formadores dos futuros professores para estarem vivenciando o trabalho com os alunos, mediante o processo na aprendizagem escolar e as dificuldades encontradas.
Nesse sentido, o artigo aqui descrito tem o intuito de refletir sobre a contribuição do PIBID nesse processo. Ressaltamos o objetivo do programa local, quando busca trabalhar a leitura de forma mais prazerosa, procurando envolver as crianças para que os mesmos adquiram o gosto pela leitura. Verificamos a importância desse objetivo no Ensino e preparar a formação de docentes em nível superior para atuar na educação básica.
As bolsistas incentivam o trabalho a diversidade étnica, cultural, desenvolvendo a leitura e a escrita, por meio de atividades que incentivem a leitura prévia dos livros disponibilizados por meio do monitorando e acompanhamento do processo de leitura e seus instrumentos para garantir a qualidade e a coerência.
Nesta visão, as bolsistas da universidade estão acompanhando o processo de desenvolvimento do aluno, no tocante, a superação das dificuldades de leitura e escrita, sendo preciso antes de qualquer iniciativa para melhorar a leitura e a escrita do aluno, fazer um diagnóstico dos mesmos, apropriando-se dos resultados dos alunos para fins de discussões e planejamento coletivo para garantir o desenvolvimento das ações do programa, disponibilizando material necessário.
Todavia, percebemos ao longo do nosso estudo que a leitura e a escrita, são duas habilidades complexas e imprescindíveis para aquisição das demais habilidades escolares, contemplando os saberes acumulados historicamente na civilização do conhecimento.
A partir das experiências realizadas do ano passado, obteve-se resultados satisfatórios no que se refere ao desenvolvimento da leitura dos alunos das Escolas Municipais Walfredo Campos Maia e Alto da Boa Vista II. Percebemos que ações realizadas de acompanhamento das bolsistas e supervisoras, tem contribuído para o processo de aprendizagem da leitura e escrita por meio do monitoramento as atividades nas escolas, identificando os resultados nos índices disponíveis para elaboração dos relatórios de trabalhos.
O PIBID foi tendo um espaço significativo dentro da escola, adquirindo confiança dos pais que sempre nos procuram para saber sobre desenvolvimento de seus filhos(as), bem, como a dos professores, que começaram a demonstrar interesse em conhecer melhor o programa, havendo uma socialização mais ampla.
As bolsistas tratam de assuntos como a separação de sílabas, pontuação ou acentuação no conjunto das atividades de leitura que desenvolvem. Observamos que as
metodologias usadas pelas as mesmas são criativas, chamam a atenção dos alunos, conseguindo então, resgatar o interesse pela a leitura, artes, interpretação, criações de textos e assim, conquistando a cada dia os resultados significativos dos educando. O trabalho realizado na escola tem encontrado reflexo de boa qualidade no processo de formação das bolsistas da universidade e a continuidade das ações do PIBID, certamente elevará os níveis de qualidade na formação dos educando.
Como vimos o sucesso do programa e das bolsistas, tem aproximado a escola e universidade, teoria e prática, interesse e união de vários profissionais e estudantes, a participação de toda comunidade escolar envolvida no processo de ensino e aprendizagem da leitura e escrita.
Com esses fatores, percebemos o nível de complexidade do trabalho da Universidade e também presumir o seu valor como experiência educativa, ponderando-nos sobre alguns avanços significativos, perceptíveis através da observação e do acompanhamento da participação e interesse dos educando.


¹Professora da rede municipal de Tocantinópolis, pedagoga, supervisora do PIBID.
²Professora da rede municipal de Tocantinópolis, pedagoga, supervisora do PIBID.




REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


FERRERO, Emilia. Reflexões sobre alfabetização. 24 ed. São Paulo: Cortez. 2001 (coleção questões da nossa época).
HELD, Jacqueline. O imaginário no poder: as crianças e a literatura fantástica. Trad. De Carlos Rizzi. São Paulo, Summus, 1980.
MAIA, Joseane. Literatura na formação de leitores e professores. São Paulo: Paulinas, 2007. ( coleção literatura e ensino )
KRAMER, Sonia. Alfabetização, leitura e escrita: formação de professores em curso. São Paulo: Ática, 2010. (Educação em ação)




domingo, 4 de dezembro de 2011

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