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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Publicações em livro (3)

A POESIA, O TEATRO E A RODA DE LEITURA COMO EXTRATÉGIA PARA CRIAR O HÁBITO DE LEITURA: experiência do PIBID - Tocantinópolis

Danyela Nascimento Dos Santos*
 dany.nasciimento@hotmail.com
Gasparina Ferreira Lima De Souza* 
nega_gasparina@uft.edu.br
Leila Cristina Pereira*
leila-crys@hotmail.com
Vanda Silva Costa*
vandas2010@hotmail.com

Palavras chave: Leitura. Linguagem oral e escrita. O hábito de ler.

INTRODUÇÃO

O PIBID é um espaço que incentiva futuros professores a participarem de discussões metodológicas, planejarem atividades pedagógicas e executarem as ações práticas de caráter inovador, contribuindo assim, para ajudar na superação de problemas identificados no processo de ensino – aprendizagem.
O objetivo deste texto consiste em relatar as experiências vivenciadas no sentido de despertar o hábito de ler das crianças de 1º ao 5º ano da Escola Municipal Walfredo Campos Maia, localizada no bairro Alto Bonito, Rua Alcides Miranda, na cidade de Tocantinópolis.
Antes de analisarmos o enfoque anunciado no presente trabalho, torna-se necessário colocar o leitor a par dos pressupostos teóricos que permeiam este trabalho, bem como alguns conceitos de leitura.
Nesta perspectiva nos reportaremos à teoria piagetiana, devido à mesma estar voltada para a relação de interação que o individuo possui e de como o professor deve respeitar o nível de desenvolvimento da criança. Com base nessa compreensão é que escolhemos esta filosofia. Acreditamos que a mesma possibilita conhecer muito mais o processo de assimilação e aprendizagem na criança, isto facilita pensar em como se deve agir para despertar no aluno o hábito da leitura.


RELATO DAS ATIVIDADES

Hoje em dia, sabemos que os profissionais da educação não são valorizados pelo seu trabalho, visto que a educação se encontra em situação precária, pois os professores não têm incentivos algum para melhorar sua prática. E nós como futuros profissionais da Educação iremos enfrentar essa realidade. Com a implantação do PIBID no Campus de Tocantinópolis vimos uma oportunidade de estarmos nos aproximando da prática docente e também nos preparando para enfrentarmos os problemas existentes na educação.
A partir da nossa entrada no PIBID percebemos que atuar na sala de aula não é tarefa fácil, pois nos deparamos com muitos problemas, com isso nos certificamos de que precisaríamos de uma formação inicial para começar o nosso trabalho. Assim realizamos a leitura do Livro “O Diálogo entre o ensino e a aprendizagem” de Telma Weisz e a “Psicogênese da Língua da escrita” de Emilia Ferreiro e Ana Teberosky.
Após a leitura das referentes obras, nos reunimos juntamente com as supervisoras das escolas e com o Coordenador local do PIBID, para estudo coletivo sobre os textos. Como nosso objetivo nas escolas é trabalhar com o incentivo a leitura e escrita, participamos de uma oficina no Campus universitário de Tocantinópolis, sobre literatura e formação de leitores, com o tema: O texto literário e as condições de formação de leitores na escola.
Depois desses estudos começamos o nosso trabalho na escola nas quartas e quintas-feiras, sendo cada dia com duas horas de duração. Uma das primeiras atividades realizadas foi o diagnóstico das crianças, para sabermos o nível de cada uma, em seguida conversamos com eles, explicamos o que iria ser o programa, e vimos que todos ficaram entusiasmados com o mesmo.
As crianças receberam o programa com muita alegria, pois quando chegávamos à escola, todas já estavam nos esperando, perguntando que atividade iria ser trabalhada naquele dia. Para nós isto era um bom sinal, pois às vezes, no começo, tínhamos um pouco de medo, em relação à nossa prática, se eles iriam gostar ou não. E pela participação vimos que estavam gostando das nossas atividades. Algumas vezes ficavam muito eufóricas, que nós não conseguíamos controlá-los, mas com o decorrer dos dias fomos nos adaptando ao ambiente e com eles também, pois trabalhar com crianças não é fácil.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

Durante as aulas realizadas, trabalhamos com atividades diferentes e incentivadoras, dando oportunidade às crianças de se expressarem naturalmente. É importante destacar que as atividades realizadas provocaram uma mudança positiva nos alunos e que ao longo do semestre, perderam a timidez, ou seja, os alunos se envolveram mais nas aulas e deixaram de ser descortês.
A partir de todas as atividades realizadas e a convivência, percebemos que em nossos alunos a uma diversidade característica da população brasileira e, é neste sentido que devemos nos preparar para atender todas as diferentes necessidades educacionais observadas.
O programa nos colocou a par da realidade das escolas publicas, fazendo com que cada bolsista saiba ao final superar todas as dificuldades encontradas ao longo do caminho. E nos mostrou também que as nossas crianças precisam de atenção, e que as mesmas necessitam de atividades diferenciadas.
Por fim constatamos que o PIBID contribuiu para nossa formação acadêmica e consequentemente para o desenvolvimento profissional, posto que ao mesmo tempo configura-se como um incentivo para nossa formação de forma enriquecedora.


* Graduandas em Pedagogia, bolsistas PIBID, Campus de Tocantinópolis-TO


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.


PCN. Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Língua portuguesa / Secretaria de Educação Fundamental. _ Brasília.


WEISZ, Telma. O Diálogo entre o Ensino e a Aprendizagem. São Paulo: Ática, 2001.



Post by Rita de Cássia

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