.

sábado, 31 de julho de 2010

Resenha comparativa entre O que é leitura e A menina que roubava livros




Comparamos o livro "O que é leitura "com o livro "A Menina Que Roubava Livros", o mesmo conta a historia de Liesel Meminger, que viveu na Alemanha durante a Segunda Guerra e sua historia é narrada por ninguém menos que a morte. A história trata de dois assuntos bem distintos que compuseram a vida da roubadora de livros: seus encontros com morte e os livros roubados. Liesel Meminger teve seu primeiro encontro com a Morte, quando viajava com a mãe e o irmão caçula, Werner, e tendo como destino a casa dos pais adotivos. Werner morreu no caminho e, a viagem foi interrompida para o seu funeral. Nesta ocasião, a pequena Liesel se encontra com a Morte e com seu primeiro livro “roubado”, o Manual do Coveiro, que é deixado cair na neve por um dos coveiros que seputara seu irmão. Vale dizer que na ocasião ela não sabia ler ainda e o livro significava, enquanto objeto uma ligação com o seu primeiro encontro com a Morte.
Após conhecer sua nova família e começar um relacionamento muito estreito com o bondoso Hans Hubberman (papai) e a pitoresca Rosa Hubberman (mamãe) Liesel continuava sem saber ler e tendo no Manual do Coveiro o objeto que a liga aos acontecimentos e sentimentos presentes na morte de Werner. Hans ao descobrir que Liesel tinha um livro e que não sabia ler, começou a dar-lhe aulas, mesmo porque na escola ela passava pelo constrangimento de estar na classe dos “anões”, como ela mesma dizia; houveram progressos e mais dois livros, desta vez não “roubados”, mas ganhos no natal, dados por Hans. Neste meio tempo surge uma personagem muito importante na nossa história, que acompanharia Liesel em seus “roubos” e eventuais aventuras, era Rudy Steiner – que se tornaria o grande amor de sua vida; bem, passemos agora para o segundo “roubo”, que aconteceu de maneira oportunista.
Toda a cidade de Molching fora convocada para assistir a fogueira que o III Reich acenderia naquele dia. Liesel estava lá, com seu uniforme da juventude Hitlerista; ouviu discursos acalorados e a apresentação dos objetos a serem queimados na fogueira, considerados subversivos. A fogueira foi acesa, celebrada e aos poucos deixada. Liesel continuou por lá com o pai por mais um tempo e quando começaram a limpar os restos da fogueira, Liesel viu escorregar dos destroços três objetos dentre eles um livro por título “O Dar de Ombros” que passou a fazer parte de sua coleção, agora de quatro livros. Os outro livros que viria conseguir saíram todos da casa do prefeito, da biblioteca de sua esposa. Logo após a aquisição dos Dar de Ombros, vemos entrar mais uma personagem em cena que faria toda diferença na vida de Liesel, era o lutador. O lutador na verdade era um judeu cujo pai fora amigo de Hans; ele prometera, caso fosse necessário, ajudá-lo, como a sua família. E esse dia chegou; Max Vandenburg ficou dois longos anos habitando o porão da casa dos Hubberman; nesse período ele contribuiu com dois exemplares para a coleção de Liesel; foram escritos em um Mein Kampf que teve as paginas pintadas de branco; o primeiro livro foi o Vigiador, onde fazia referência a sua vida até então, culminando com o tempo em que Liesel passava velando-o em seu coma de três dias; o segundo foi a Sacudidora de Palavras onde ele mostra o poder das palavras; foi concebido a partir da história ocorrida durante um aviso de ataque aéreo. Todos se abrigaram no porão da casa 45 da Rua Himmel que era considerado o mais seguro. Na ocasião os adultos estavam apreensivos e as crianças menores choravam. Foi então que a pedido de Hans a sacudidora de palavras começou a ler um de seus livros e fez com que as crianças se acalmassem e os adultos relaxassem. Esse ultimo livro foi escondido de Liesel a pedido de Max para que fosse entregue a ela só quando ela estivesse pronta.
O segundo encontro de Liesel com a Morte se deu logo após um bombardeio numa cidade. Rudy levou sua maleta de ferramentas que usava para facilitar um possível furto e que continha um item no mínimo inusitado, um ursinho de pelúcia. Ao chegarem ao local da fumaça encontraram nos destroços o piloto bem machucado; Rudy se aproximou, colocou o ursinho nos ombros do piloto e recebeu um obrigado, meio murmurado. O piloto morreria logo após. No terceiro encontro com a morte ela foi salva pelas palavras; enquanto a cidade dormia ela estava no porão escrevendo suas histórias e veio um bombardeio surpresa matando a todas as pessoas da rua Himmel, menos Liesel, que fora salva por estar no porão. Liesel só encontrou a Morte pra valer, já com uma idade bem avançada e bem longe dali, em Sydney.
O amor de Liesel pelo os livros é uma atração a parte. Os livros davam significado a sua vida. Concluímos, que o ato de ler nos faz esquecer dos problemas que estamos enfrentando , pois, uma leitura prazerosa nos permiti viajar em um mundo de fantasias, além de trazer reflexões sobre a vida, isto é que acontecia com Liesel ao realizar tal façanha, e comigo também,pois fomos a Alemanha Nazista de Hitler, ficamos aflita quando Liesel roubou seu primeiro livro e alimentos para sobreviver, e nos emocionamos junto com ela quando perdeu seu melhor amigo e seus pais adotivos.
Com relação ao livro O que é leitura, nós percebemos as varias formas de leituras, que não são feitas somente através de palavras, mas dos sentidos, como por exemplo o sentido que seu primeiro livro roubado lhe trazia, que era a morte de seu irmão Werner e a última vez que viu sua mãe.
Portanto, é essa viagem ao mundo surreal que nós bolsistas propomos inserir nas crianças e adolescentes com qual iremos trabalhar, aprimorar o gosto pela leitura, incentivá-los a conhecer outros mundos, a viver novas histórias e compartilhar experiências.
Leirinalva e Maria Jucineide


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe sua opinião...